Pensei, pensei, pensei e decidi reativar o blog.
Cheguei a escrever uma coluna no jornal, mas não deu muito certo.
Parei,
tentei deixar a ideia pra trás, mas acho que não funcionou. Sou movida a
palavras. Nem sempre elas agradam, mas o que posso fazer?
Escrevo por que preciso, porque gosto, não por ofício.
A vantagem do blog é que a gente só tem obrigação com o leitor e com a velocidade do pensamento.
Pra
ilustrar essa volta, duas foto simbólicas: a primeira é de canoas pescadores no porto
de Sena Madureira aproveitando a piracema de mandi para fazer seu
ofício render lucro, ou seja, dinheiro.
Não sou pescadora de peixes -
tentei, mas não me entendi muito bem com caniços, tarrafas e malhadeiras
-, mas tento ser pescadora de (boas) almas...
Mas não pense que porque não sei pescar também não sei subir e descer barranco de rio, empurrar e remar em canoas tão típicas do nosso Acre como as dessa foto que fiz no iPhone. Sei sim! E sei bem!
E é isso que vou fazer por aqui: fazer o que acho que sei fazer mais ou menos bem.
Talvez não agrade a todos.
Paciência...
Para
finalizar outra foto (acima) do mesmo lugar, só que de um ofício mais duro e
árduo e que também conheço bem, que é o dos carregadores de peixes.
Que a piracema de mandis que tem literalmente me alimentado nos últimos dias alimente o blog por muito, muito tempo.
Vamos conversando...
E isso não é conversa de pescador, pois como disse, não sei pescar!
Carinhos meus,
Charlene