terça-feira, 22 de outubro de 2013

Há vagas, mas não para todos





É cada vez mais difícil entender o raciocínio nada lógico dos políticos acreanos. É cada coisa que se lê, ouve e vê que assusta ao mais experiente dos mortais.
A impressão que tenho é que tem gente – demais – sobrando nos metros que antecedem o red carpet da primeira fila do teatro da vida política acreana. Tem muita gente da figuração querendo ser ator principal. Muito dublê agindo como se fosse o mocinho do filme. Muito Zé das Couves se achando Tom Cruise.
O fato é que não tem lugar pra todo mundo nessa bela carruagem que nos conduzirá a 2014 e o problema é: como resolver a equação?
Sinceramente não sei. Mas quero saber. Nunca fui boa de cálculos, mas gosto de conjecturas. E usando uma analogia simples, a impressão que tenho que tem um monte de gente brincando de dança das cadeiras.
Sabe aquela brincadeira da infância que você colocava seis cadeiras, sete concorrentes e depois ia tirando mais uma, mais uma e mais uma até ficar só um com dois disputando uma vaga?

Pois é.

Nossa política anda assim. Gente demais para cadeiras de menos. E com um agravante. Nas duas disputas mais importantes do jogo, o governo e o Senado, só tem uma cadeira pra cada e, de cada lado, para cada uma das cadeiras disponíveis, há pelo menos quatro pessoas disputando o direito de assentar-se nela por quatro e oito anos, respectivamente.
Só que nesse jogo não vale apenas a esperteza ou a ligeireza para garantir o assento. É preciso voto. E um bom arco de aliança. Resta saber quem reunirá as condições necessárias para, de forma legítima, sentar-se ali no Palácio e lá no Senado.

Aguardemos ansiosamente as cenas dos próximos capítulos.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Não apresse o rio





Uma conversa sobre casamento, futuro aqui entre amigos resultou no tema coincidências e destino.

 Particularmente não acredito em coincidência, mas acredito em destino.

 Vivemos um tempo de profundas mudanças. Uns estão conscientes, cientes e predispostos. Outros se recusam a entender que o senhor do tempo está mudando as estações.

De minha parte só quero fazer o que é certo, manter-me no prumo, no rumo certo. 

 E como faz? 

 Não é simples. Às vezes é até complicado. 

Uma coisa é certa: não adianta apressar o rio. Ele comanda a vida.