segunda-feira, 29 de agosto de 2011

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Steve Jobs







Quando decidi comprar meu primeiro smartphone potenZa, pesquisei muuuuitoooo até decidir qual o melhor modelo. Já tinha usado um samsung e um LG! Mas os dois estavam muito aquém do que eu queria.
Li, glót. ei, olhei, olhei, li de novo e, somente depois de pedalar um monte, comecei a fazer a busca visual nas lojas e operadora. Nessa época já tinha uma boa noção das coisas, a dúvida era mais sobre o sistema que o aparelho em si.
Sou chata. Sim, eu sei que sou chata? Surpreso? Não deveria. Essa sou eu.
Estava tão bem informada que em uma das lojas, quando uma moça tentou me vender um fusca como se fosse um Ferrari, precisei dizer que ela estava vendendo gato por lebre. O dono da loja chamou ela do lado e disse: vocês devem dominar o funcionamento dos aparelhos que vendemos como essa moça.
Não tenho a menor dúvida de que tomei a decisão certa ao optar pela apple. Não comprei por modismo ou aratus. Comprei porque gosto. E me sinto completamente satisfeita com meus produtinhos by Steve Jobs.
Hoje, logo depois do terremoto ( é querido, a terra tremei aqui tal qual NYC), li a primeira notícia sobre a carta de Jobs sobre sua saída da direção da empresa da maçã. Meia hora depois minha timeline no twitter tava lotada de textos, informações e detalhes do caso.
Continuo fã do senhor Jobs. Falem o que quiser, mas eu gosto. Dele e os dos produtos geniais que ele criou e ajudou a criar.
Por isso digo e repito, steve Jobs é o cara. E merece todo o meu respeito. Vida longa Mr.Jobs!




Location:Rio Branco,Brasil

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Bibelô de ouro

Rio Branco não é Jerusalém. Nem Meca. Talvez Babel. Mas o que tem de político dito importante baixando por aqui, em romaria e peregrinação, não está escrito. Como diria Lula, nunca antes na história deste país...
Quer nomes? Pois bem.
Sérgio Guerra, o todo poderoso tucano da hora, esteve por aqui no fim de semana. Motivo? Convenção do PSDB. Razão real: juntar os cacos do PSDB, antes que se espalhe como poeira de vento, o que aliás não é muito difícil, dado ao histórico da sigla no Estado.
Gilberto Kassab também veio, não faz muito tempo, para sessão de beija-mão com a turma que depois de muito se abufelar nas benesses da Frente Popular, vislumbra um futuro nem tão próximo assim e já pensa em como vai se encantar pelos olhos do novo da vez afinal, aliado bom é aquele que está no DNA, não é?
Continuando...
A visita ilustre da hora é a do senador Valdir Raupp, condutor do esfacelado PMDB de guerra (e não do Guerra, por favor!). Chega sexta-feira. Vem palestrar sobre o PMDB no contexto das eleições de 2012 e aproveita para filiação de novos (velhos) companheiros ilustres.
O PSOL também quer seu pedaço nesse latifúndio. O senador Randolfe baixa por aqui na quinta-feira. Uma reunião com Tião Viana aqui, uma filiação da presidente do sindicato dos trabalhadores rurais de Xapuri ali e no meio, conversas e mais conversas sobre Amazônia, FPE etc, etc, etc...
Ah, e diz-se que até o todo lindo, embora mais quebrado – literalmente – que arroz de terceira – Aécio Neves, também vai baixar por aqui até o final do ano. Tenho umas amigas que já confirmaram presença sem nem saber onde e quando vai ser o evento, mas essa parte eu comento depois.
Vamos o que realmente interessa:
O que faz tanta gente importante em um estado outrora pouco significante? Não sei,(será que sei?). Taçlvez seja porque o modelo Acre de desenvolvimento econômico e político começa a parecer a menina dos olhos, a cereja do bolo de 2012. Mas, não se engane, ninguém está interessado nisso.
Querem mesmo é governar. Gerar um case de sucesso do tipo: nós derrotamos o PT lá no seu melhor exemplo de governança.  Isso também não é novidade. Já aconteceu no Rio Grande do Sul.
Qual a base disso?  Os dados das eleições gerais do ano passado, quando o PT escapou pelo fio do cabelo, e pesquisas que teoricamente mostram que o desgaste da Frente Popular só cresce e a oposição tem chances reais de voltar a mandar nos destinos do povo, como em um tempo nem tão remoto assim.
O Acre dito virtual  cantado em prosa e verso, pelo jeito, é bem real e desperta a cobiça de muitos. Um verdadeiro bibelô de ouro.

um sonho, uma realidade


O moço da foto (tá ruim, eu sei, fui eu que fiz) chama-se José Barbosa de Oliveira, mas é connhecido como Marquinho. Cruzeirense, 38 anos, tinha um sonho: ser dono do seu próprio negócio, e uma paixão: a terra. Pegou a indenização de 21 anos de trabalho, comprou uma colônia de 2,5 hectares perto de Mâncio Lima e foi para internet pesquisar uma forma de produzir verduras, legumes e frutas de maneira eficiente.
De uma lan house descobriu uma técnica que ficou conhecida como tomate no balde. Seis anos depois, Marquinho tem uma plantação variada em uma área de 75 hectares, tem renda mensal de mais de R$ 70 mil, conta com funcionários com carteira assina, além da família, não queima e sua produção é 90% orgânica (a meta é chegar a 100% nos próximos anos).
Quem for pras bandas de Mâncio Lima, vale a pena conhecer a propriedade do Marquinho e o cuidado que ele tem com seu pedaço de chão.


quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Redes sociais e problemas reais


Nos últimos dias a Eletrobrás, para não perder o costume, tem passado horas trollando a face dos acreanos.
A pessoa começa a trabalhar e blum, apaga a luz. Senta, levanta, anda pra lá e  pra cá, a luz acende, tenta de novo e boomg, apagão!
Haja dinheiro para consertar ar condicionado, computador e geladeira que pifa nessas horas.E olha que nem vou falar da paciência...
Achando que tudo isso é pouco, dona Eletrobás ainda curte um pouco mais a nossa face à noite. E vamos conviver com apagão, minha gente, porque suar é para os fracos!!!!
Calor de 39 graus, umidade relativa do ar abaixo dos 30? E daí? Dona Eletrobás não liga, nunca ligou, afinal não é de hoje que isso acontece.
Os tuiteiros do Acre - salve todos! - nunca deixaram de reclamar desse descalabro. É de lei, aliás, a TL  lotar de comentários e críticas
contra a empresa.
O governador do Acre é tuiteiro contumaz e todo mundo sabe disso, né?
Um parenteses: contumaz, sempre, viciados jamais!
O Tião Viana tuiteiro - com todo respeito, naturalmente - viu as reclamações - ele mesmo não deve ter gostado nenhum um pouco da brincadeirinha do acende-apaga (pisca-pisca seu moço da ONS, só no Natal, tá?) e fez o que um governante ligado nas redes faz. Sacou seu blackberry do bolso, ligou para o Ministério das Minas e Energia e exigiu explicações e providências no caso.
Logo em seguida usou o twitter, esse lindo nosso de cada dia, e colocou a boca no trombone com as explicações e cobranças devidas que fez aos capa-preta lá de Brasília.
Amei!
Se a ligação de Tião Viana vai dar resultado não sei, mas sei que me sinto melhor ao saber que alguém ouvenossos gritos aqui nas redes sociais e usa sua autoridade para valer os nossos direitos. É isso aí, people, #tamojunto e  #vqv.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Regateando preços



Quando trabalhava no Página 20, a Lys Mendes e a Val Sales tinham um toque de celular  em que um menino/garoto, sei lá, gritava: já chegou, já chegou o disco voador!!!!!!
Lembrei do tal toque quando recebi e-mail de alguns amigos sobre o lançamento do site de compras em promoção do Acre, embora o toque só tenha graça mesmo ouvindo. Por quê?  Por causa do lead (muito bom, por sinal) do texto da turma do regatão:
“Consumidores da capital acabam de ganhar um aliado na batalha contra o preço alto. Trata-se do regatão.com, um site de compra coletivas – modalidade de e-commerce que é sucesso nas principais capitais brasileiras por possibilitar a compra a preços convidativos de produtos, serviços e atividades de lazer - que a partir de agosto estará funcionando com ofertas da cidade”.
A ideia é muito interessante e está sendo feita por um grupo de acreanos da melhor qualidade. Eu já quero comprar com 50%  e, com certeza, não sou a única. Tomara que os empresários acreanos façam logo sua adesão ao regatão.com. Assim ganham eles e ganhamos nós os consumidores.
E, sim, galera, é isso mesmo, já chegou o disco voador! Simbora regatear preço, porque carestia não é de Deus!

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Os meus, os seus, os nossos sonhos

Durante um bom tempo o meu e-mail tinha como nota de rodapé a frase I Have a Dream (M.L.K), graças a uma das muitas boas ideias da Raquel Eline.
Sou fã do Reverendo King desde a adolescência. Gosto não apenas da sua história de mártir, luta em defesa dos negros americanos. Gosto, sobretudo, do seu conhecimento teológico, da sua fé incondicional no criador e na justiça. De Deus e dos homens
Continuo acreditando no Dr. King mais do que nunca. Na força na sua fé, na certeza de que o amor de Deus supera todas as adversidades da vida.
Uma frase do seu célebre discurso em Washington tem martelado minha cabeça nestes dias:
"...nós nos recusamos a acreditar que o banco da justiça é falível".
Outra frase que tem me chamado atenção é do rabino Nilton Bonder, a quem também tenho muito apreço (e vários livros):
"o corpo é republicano e a alma, democrata". 
Com elas encerro o dia e um ciclo  importante de muitas luas.
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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Quando o Moa beija o Juruá


 O ano era 1992. 28 de dezembro. Véspera de Ano Novo em uma cidade que eu não conhecia, com pessoas que nunca tinha visto antes, exceto o anfitrião. Um moço me busca no aeroporto. Tentou ser simpático com aquela criatura estranha (eu).
Perguntou se podia colocar uma música, afinal eram mais de 20 minutos até o centro. Disse que sim.
A música eu conhecia bem: the light of the spirit (Kitaro), uma das minhas preferidas até hoje. Pela janela, observava a paisagem.
Mágica, encantadora, inesquecível!
Pronto!
Foi paixão a primeira vista!
Voltei muitas vezes. Ri, chorei, sofri, vivi, amei e até enterrei meus mortos (alguns literalmente)...
Tudo muito intensamente.
Vinte anos depois, quis o destino que eu me reaproximasse deste lindo lugar. E como diz Roberto Carlos: se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi. E como vivi.
Lembrar dói. Porque amar dói.
Mas, em alguns casos, até as memórias mais doloridas tem o seu lado positivo. Não me refiro à nostalgia, ao Déjà vi.  Melancolia talvez...
Ouvindo Kitaro rio sozinha. E choro por dentro.
Deus é realmente engraçado, mas como ele sabe de todas as coisas, sigo em frente.
O que eu acho disso?
Eu acho é lindo!