segunda-feira, 30 de maio de 2011

Flaviano se move

Ex-prefeito, ex-governador, ex-senador, o deputado federal Flaviano Melo é passado na casca do alho. Filho do ex-deputado estadual Raimundo Melo, tal como o pai, é um dos principais caciques do seu partido o outrora glorioso PMDB.

Flaviano já perdeu e ganhou eleição no Acre. Viveu momentos de glória e ostracismo. Recentemente, voltou à cena política com força e determinação. Como bom cacique, se movimenta bem nos bastidores e tem a habilidade de manter-se sempre na luz da ribalta da oposição.

Apesar de todos os novos nomes que surgem na política local em contraposição à Frente Popular, na verdade, na verdade, quem manda e coloca as cartas na mesa ainda é o filho de Raimundo Melo. Com todo respeito à ascensão política e vitória eleitoral do senador Petecão, ele deve muito desse crescimento ao apoio e incentivo de Flaviano.

Flaviano comanda com mão de ferro a turma da oposição – embora todos achem que são donos da própria luz (e os ajuda muito a achar isso). Só não tem controle, de fato e de direito, sobre o deputado federal Márcio Bittar (e, por isso, Márcio não tem e nem terá vida fácil na sua disposição em ser candidato a prefeito de Rio Branco).

Uma prova disso? (Suas movimentações nos últimos dias no tocante às eleições em Rio Branco, com o anúncio do nome do ex-deputado Fernando Melo (Ex-PC do B) e ex-PT), candidatíssimo a prefeito, para dirigir a Fundação Ulysses Guimarães e a decisão de indicar o nome do ex-deputado estadual Mazinho Serafim como pré-candidato do PMDB à prefeitura de Sena Madureira, mostra seu poder e influência, mas, também, disposição de brigar com outros caciques do seu partido e da oposição em geral.

Duvide quem quiser, mas Flaviano sabe o que faz e faz bem. Para o bem e para o mal. Vamos aguardar como se movimentarão os adversários do deputado federal nos próximos dias. Só então teremos noção real do impacto das decisões nas eleições municipais da Capital e de Sena Madureira. Uma coisa é certa. A confusão é geral. E se depender do ex-deputado João Correia, o cacique do PMDB terá problemas.  Aguardemos para saber quem vai ganhar essa queda de braço.





COMO NASCEU A ALEGRIA

O texto abaixo é de Rubem Alves. É um dos meus textos preferidos. Teoricamente é um texto infantil, mas serve para todos. Sempre.

   

Você pode não acreditar, mas é verdade: muitos anos atrás a terra era um jardim maravilhoso. É que os anjos, ajudados pelos elefantes, regavam tudo, com regadores cheios de água que eles tiravam das nuvens. Esta era a sua primeira tarefa, todo dia. Se esquecessem, todas as plantas morreriam, secas, estorricadas...
Para que isso não acontecesse, Deus chamou o galo e lhe disse:
- Galo, logo que o sol aparecer, bem cedinho, trate de cantar bem alto para que os anjos e os elefantes acordem...
E é por isto que, ainda hoje, os galos cantam de manhã...
Flores havia aos milhares. Todas eram lindas. Mas, infelizmente, todas elas eram igualmente vaidosas e cada uma pensava ser a mais bela.
E, exibindo as suas pétalas, umas para as outras, elas se perguntavam, sem parar:
- Não sou a mais linda de todas?
Até pareciam a madrasta da Branca de Neve. Por causa da vaidade, nenhuma delas ouvia o que as outras diziam e nem percebiam que todas eram igualmente belas.
Por isso, todas ficavam sem resposta.
E eram, assim, belas e infelizes.
No meio de tanta beleza infeliz, entretanto, certo dia uma coisa inesperada aconteceu. Uma florinha, que estava crescendo dentro de um botão, e que deveria ser igualmente bela e infeliz, cortou uma de suas pétalas num espinho, ao nascer. A florinha nem ligou e vivia muito feliz com sua pétala partida. Ela não doía. Era uma pétala macia. Era amiga.
Até que ela começou a notar que as outras flores a olhavam com olhos espantados. E percebeu, então, que era diferente.
- Por que é que as outras flores me olham assim, papai, com tanto espanto, olhos tão fixos na minha pétala...?
- Por que será? Que é que você acha?, perguntou o pai.
Na verdade, ele bem sabia de tudo. Mas ele não queria dizer. Queria que a florinha tivesse coragem para olhar para as vaidosas e amar a sua pétala.
- Acho que é porque eu sou meio esquisita..., a florinha respondeu.
E ela foi ficando triste, triste... Não por causa da sua pétala rachada, mas por causa dos olhos das outras flores.
- Já estou cansada de explicar. Eu nasci assim... Mas elas perguntam, perguntam, perguntam...
Até que ela chorou.
Coisa que nunca tinha acontecido com as flores belas e infelizes.
A terra levou um susto quando sentiu o pingo de uma lágrima quente, porque as outras flores não choravam.
E ela chamou a árvore e lhe contou baixinho:
- A florinha está chorando.
E a terra chorou também.
A árvore chamou os pássaros e lhes contou o que estava acontecendo. E, enquanto falava, foi murchando, esticando seus galhos num longo lamento, e continua a chorar até hoje, à beira dos rios e dos lagos, aquela árvore triste que tem o nome de chorão. E das pontas dos seus galhos correram as lágrimas que se transformaram num fiozinho de água...
Os pássaros voaram até as nuvens.
- Nuvens, a florinha está chorando.
E choraram lágrimas que se transformaram em pingos de chuva...
As nuvens choraram também, juntando-se aos pássaros numa chuva enorme, choro do céu.
As lágrimas das nuvens molharam as camisolas dos anjinhos que brincavam no céu macio. E quiseram saber o que estava acontecendo. E quando souberam que a florinha estava chorando, choraram também...
E Deus, que era uma flor, começou a chorar também.
E a sua dor foi tão grande que, devagarinho, como se fosse espinho, ela foi cortando uma de suas pétalas.
E Deus ficou tal e qual a florinha.
E aquele choro todo, da terra, das árvores, dos pássaros, dos anjos, de Deus, virou chuva, como nunca havia caído.
O sol, sempre amigo e brincalhão, não agüentou ver tanta tristeza. Chorou também. E a sua boca triste virou o arco-íris...
E as chuvas viraram rios e os rios viraram mares. Nos rios nasceram peixes pequenos. Nos mares apareceram os peixes grandes.
A florinha abriu os olhos e se espantou com todo aquele reboliço. Nunca pensou que fosse tão querida. E a sua tristeza foi virando, lá dentro, uma espécie de cócega no coração, e sua boca se entortou para cima, num riso gostoso...
E foi então que aconteceu o milagre.
As flores belas e infelizes não tinham perfume, porque nunca riam. Quando a florinha sorriu, pela primeira vez, o perfume bom da flor apareceu. O perfume é o sorriso da flor.
E o perfume foi chamando bichos e mais bichos...
Vieram as abelhas... Vieram os beija-flores... Vieram as borboletas... Vieram as crianças. Um a um, beijaram a única flor perfumada, a flor que sabia sorrir. E sentiram, pela primeira vez, que a florinha, lá dentro do seu sorriso, era doce, virava mel...
Esta é a estória do nascimento da alegria.
De como a tristeza saiu do choro, do choro surgiu o riso e o riso virou perfume.
A florinha não se esqueceu de sua pétala partida. Só que, deste dia em diante, ela não mais sofria ao olhar para ela, mas a agradava, como boa amiga.
Quanto aos regadores dos anjos, nunca mais foram usados.
De vez em quando, olhando para as nuvens, a gente vê um deles, guardado lá dentro, já velho e coberto de teias de aranha... Enquanto a florinha de pétala partida estiver neste mundo, a chuva continuará a cair e o brinquedo de roda em volta do seu sorriso e do seu perfume não terá fim.


quarta-feira, 25 de maio de 2011

MOÇAMBIQUE

Elisa, uma amiga lá da Igreja Batista do Bosque (e jocumeira de primeira linha) trabalha como missionária em Moçambique. Hoje enviou e-mail aos amigos relatando um pouco  de sua experiência naquele país. As dificuldades são imensas. As casas foram destruídas pela guerra, não há hospital – remédio então nem se fala – ou mercado, falta água e todos os itens básicos para sobrevivência, isso sem contar a falta de luz e alimentos.
Aos olhos de cada um de nós é difícil acreditar que alguém que deixou uma casa confortável, família, amigos, uma igreja consolidada, uma profissão com excelentes perspectivas de mercado esteja feliz morando na casa dos outros, com um casal de missionários que conheceu na África do Sul, e vivendo em condições que nem há como se descrever.
Mas Elisa está feliz. Muito feliz. Quem lê seu e-mail percebe claramente sua felicidade. E por que está feliz? Porque está fazendo aquilo para o qual foi chamada: Missões. Nas raras vezes que nos escreve Elisa sempre lembra que precisa ser rápida, pois a internet (lá como aqui) é de qualidade duvidosa: “oieeeee... to viva... ainda...kkkkk...tenho que ser rápida antes que eu perca o sinal. Tu não vai acreditar, mas eu to atrepada em uma arvore para escrever este email”, disse ela hoje.
Elisa continua seu relato falando das dificuldades do país, da falta de hospitais, remédios e comida. “Para podermos comprar alguma coisa temos que ir para outro país... Malawy ou Zimbabue... para coisas pequenas tenho que atravessar o rio zambezia em um barquinho que enche de água... e este rio é cheio de hipopótamo e crocodilo. Semana passada eu fui para tentar ter net... quase morri de medo. kkkk... vi 6 hipopótamos e 1 crocodilo... muito medo.”
Elisa também fala do trabalho: aqui tem muito o que fazer... passo o dia atendendo gente doente...temos uns remédios aqui, daí ajudamos a população com o que podemos...Não est”’a tendo remédio na pais inteiro e há muitas crianças doentes... É coisa de louco. As pessoas aqui morrem de diarréia... Tenho trabalhado com igrejas, um grupo de jovens, crianças, e agora vou começar a trabalhar com as mulheres, o que não vai ser fácil pq elas são muito tímidas e trabalham muito... pq aqui as mulheres é que trabalham, não os homens... mas sei que Deus está à frente...”
Apesar de todas essas adversidades, o relato de Elisa é de Alegria: “Amiga, Deus me mandou para este lugar... não tenho dúvidas em relação a isso. Tu não vai acreditar quando tu ver minhas fotos fazendo polvilho...kkkk... tenho feito tudo o que posso para melhorar a alimentação e o paladar aqui neste lugar e a mandioca tem sido minha amiga. Nunca pensei fazer o que tenho feito... e com tanta alegria. É incrível a alegria que tenho no meu coração... Não sei explicar... As vezes até tento ficar triste, mas não consigo...kkkkk. Bom, vou ficando por aqui, pois tá escurecendo e eu tenho que descer da árvore... to sem lanterna e morro de medo de cobra. Assim que puder usar a net no computador eu mando um email sério...kkk... com fotos e etc. Saiba que amo vc e que vc tbm faz parte da minha história. Muito amor e carinho, Elisa”.
Depois de receber o e-mail, fiquei conversando com outra amiga, Raquel Eline, que também recebeu o e-mail, sobre a experiência da Elisa em Moçambique...
Sabe pessoas, para manter um missionário lá é preciso pouco dinheiro (em real). Cem reais lá faz muita diferença. Alguns amigos aqui do Acre tem abençoado a vida da Elisa e seu ministério. Outros abençoam outras vidas, como a da Rama, que está em África do Sul.
Confesso que meu coração se encheu de alegria com e-mail da Elisa. Por seu trabalho, sua dedicação e seu amor à obra de Deus. Daí a razão de compartilhar um pouco dessa experiência com vocês. Aos que não crêem, peço que olhem a experiência dela pelo lado humanitário, pois a prioridade dela lá também é humanitário. Há pessoas que acham chato discutir o tema África, fome, miséria, etc.. Uma pena. Se todos nós amássemos um pouco nossos irmãos africanos como  Elisa, Rama e tantos outros que lá estão trabalhando e fazendo a diferença, o mundo seria bem melhor.
Nessas horas gosto de lembrar das palavras do Dr. King. Como ele, a Elisa tem um sonho e está colocando este sonho em prática. E nós, o que estamos fazendo?
Boa quarta-feira a todos!

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Ufac nossa de cada dia


Ando ausente, eu sei. Muito trabalho e coisinhas para resolver.
Prometo voltar à ativa na próxima semana.
Os dias estão lindos no Acre. As noites também. A lua maravilhosa me inspira a ficar quieta, só observando.
Ontem, porém, varei a madrugada acompanhando conversas no twitter e facebook. O motivo? O caso da violência - física e sexual - a uma estudante do 5o. período de enfermagem da Ufac.
Olhar os Trend Topics do Twitter no Brasil e no mundo com a Ufac nas cabeças me tirou o sono e me fez refletir.
Sou formada na Universidade Federal do Acre. Minha irmã é formada em História e está na metade do segundo curso (Nutrição). Meu irmão está concluindo Economia. Os dois trabalham na Ufac. Moramos pertinho do campus no conjunto Universitário, que não tem esse nome a toa.
Apesar de tudo, a Ufac é minha casa acadêmica. Tem seus problemas, mas eu gosto e me orgulho da instituição onde me formei e onde meus irmão estão se formando. Formação essa vital para o nosso crescimento intelectual e profissional.
Só lamento que nos últimos anos o Campus - que na minha época era lugar de alegria, cultura e um movimento estudantil forte e influente - tenha se transformado em um play de barbaridades e sem que nada, ou quase nada, se faça de fato para reverter a situação.
Roubos, furtos e até assaltos são comuns. Quem não se lembra dos assaltos na agência do Banco do Brasil? E dos caixas eletrônicos? Quantas motos já foram roubadas de lá? e Notebooks?
Pois é. Isso sem contar as outras questões administrativas que nem vou entrar no debate (por enquanto). Espero sinceramente que esse fato lamentável e abominável sirva - finalmente - de alerta para que as autoridades e, principalmente, a reitoria e a prefeitura do Campus (é galera, a Ufac tem um prefeito(a)) sirva para que as coisas mudem.
Parabéns aos alunos da Enfermagem, Sistemas de Informação e demais cursos  pelo protesto de hoje. Não entro no mérito da politização (nefasta, diga-se) - ou não - do protesto. Sou solidária aos alunos. Estão mais do que certos. É preciso, sim se insurgir. É necessário, sim exigir explicações da reitoria. É obrigação, sim da reitoria dar respostas ao caso.

Sou um pouco cética sobre isso, mas prefiro ter esperanças. À moça alvo desta violência e à sua família, minha solidariedade, apoio e repúdio na expectativa de que seus algozes sejam presos e punidos como manda a lei. Sim, porque este não é, até onde li e ouvi sobre o assunto ontem e hoje, o primeiro caso de violência sexual contra mulheres no Campus
Vamos em frente...
A luta é de todos!

segunda-feira, 16 de maio de 2011

2014 é logo ali

O fato de não precisar escrever diariamente uma coluna no jornal tem suas vantagens. Uma delas é a possibilidade de demorar a escrever sobre qualquer assunto. A outra é a de maturar melhor o que se pensa ou vai dizer sobre determinada situação.
Os movimentos dos últimos dias me levam a crer que estamos em um processo de mudança profunda. E a mudança nem sempre significa o novo, o inédito. Muitas vezes a grande mudança é descobrirmos que estamos bem como estamos.
A semana que passou foi agitada em alguns aspectos e morna em outros. Teve manifestação, seminário sobre política, visitas ao interior, funeral de liderança, dispersão, amizades outrora inabaláveis rompidas sem ao menos soar uma trombeta, gente reclamando para todos os lados e a maioria do povo, que é realmente quem interessa mais preocupado com a sobrevivência nossa de cada dia, afinal não é fácil sobreviver no mundo de hoje.
Nas ruas, nas reuniões, nos escritórios e nos corredores, intrigas de um lado, guerrinhas de outro. Mais do mesmo. Como sempre. Em bom português: tudo continua como dantes.
Na prática, o que todos estão fazendo é o de sempre: movimentações  e rasteiras em torno das 22 prefeituras que estarão em disputa em outubro de 2012. Nessa guerra do pescoço pra baixo é canela. Naturalmente que a prefeitura de Rio Branco é mais visada. É a cereja do bolo de um par de gente. E é tanta gente brigando para ficar com a noiva que, se duvidar, no dia do casamento vai ter mais noivos que convidados para festa. Ah, leia-se convidado aqui o pobre coitado do eleitor.
Enquanto uns lutam para recompor os cacos, outros estão além, muito além do já ganhou. A impressão que tenho é que algumas dessas pessoas exercem a futurologia com uma capacidade fora do normal. Ou então dispõem de uma cápsula que os levam ao futuro onde são todos eles os reis da praia.
O problema é que até a próxima eleição – 2012 – tem muita água para passar por debaixo da ponte. E com a quantidade de pontes que Rio Branco e os demais municípios do Acre contam hoje, vai faltar água e braço para se chegar ao ponto final. Sim, porque a primeira ponte é a de Assis Brasil e a última é a de Cruzeiro do Sul. Para percorrer esse trajeto a vara e a remo tem que suar a camisa, tem que ralar muito.
E é tanta gente brigando pela mesma cadeira, a de número 01 –dois seres não ocupam o mesmo espaço, exceto no ônibus, que fique claro – que a impressão que tenho é de que chegaremos em 2014 muito antes de passarmos por 2012. Será?

terça-feira, 10 de maio de 2011

Qualidade acreana

Israel Melo, menino véio que eu conheço desde criança, além de bom amigo e pastor, também é expert na área de tecnologia da informação. Vi o blog da Taty  feito por ele, gostei e, claro,  mandei um e-mail pra ele: também quero um!!!!!!!!!!!
E pois não é que o Israel fez e ficou a coisa mais linda, gente? Por isso o blog tá com esse trem aí de cima que eu sei nome (disse-me o Marcos Vinicius que se chama banner), novinho em folha.
Próxima parada é pegar meu irmão Wesley, outro fera na tecnologia da informação e criação de sites para aprender a postar vídeos, fotos, essas coisas.
É, querido leitor, eu só sei escrever e malémá. Mas conheço uns meninos bons de internet. Como passei anos e anos levando e trazendo esses lindinhos pra cima e pra baixo,  vou aproveitar para explorar a mão de obra e cobrar a fatura. Um pouco de um, outro pouco de outro e, no fim,  terei um blog  decente com simplicidade, qualidade e tecnologia genuinamente acreana!
Merecemos, né?

segunda-feira, 9 de maio de 2011

HÁ VAGAS

A aposentadoria da desembargadora Izaura Maia a partir do dia 23 deste mês é o assunto da hora.
A corrida como sempre está acelerada. Não são poucos os que desejam a vaga. O vencedor não será o escolhido. Pirei? Não. O vencedor, neste caso, não leva tudo. Leva quem melhor conduzir o processo nos bastidores.
Nomes? Há muitos. Candidatos? Por enquanto nenhum. Todos negam peremptoriamente desejo de entrar na disputa. Alguém acredita? Pois é.
Nos jornais e nos sites, alguns destes nomes já são citados. Tenho dúvidas até que ponto a exposição antes do primeiro tempo do jogo ajuda ou prejudica. E as citações? São para lembrar ou para queimar o nome do cidadão? Dúvida cruel.
Em conversa com um advogado esta manhã, perguntei sobre a “guerra” da vaga da OAB para o cargo de desembargador do TJ. Ele riu e disse: mas essa guerra ainda nem começou, Charlene! Confusão mesmo só depois do dia 20, disse.
Uma amiga, também advogada, lembra que a briga da OAB é fichinha diante da guerra de titãs que vem por aí com as aposentadorias de alguns desembargadores nos próximos meses. São todas vagas de juízes. Essa sim vai ser uma  disputa boa de assistir. De preferência de longe.
Via twitter, tenho observado as movimentações. Tanto no âmbito dos advogados, quanto dos magistrados. Um fato salta aos olhos. A guerra nos bastidores não começou. Ainda.
PS – com a aposentadoria de Izaura Maia abre-se a vaga para escolha do novo vice-presidente do Tribunal Regional Eleitoral.

Comunicação Digital

O super André Telles fera da área de comunicação e mídia digital do país, indica - via twitter - o
e-book Comunicação e Marketing Digitais.
Lançado no dia lançado dia 6/5 já foi baixado mais 80 mil vezes (números deste domingo, 8).
É  do André a dica com link ( aqui) para baixar o livro.
Garanto que vale a pena. O material é muito bom.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

O porco

Leio no excelente blog do professor Benenê (http://www.purusline.blogspot.com/) lá de Manuel Urbanouma matéria pra lá de interessante que ele pescou do site www.sena24horas.com.br .
Trata-se de um acidente na Br 364, na altura do km 55, sentido Sena Madureira Manuel Urbano. E qual foi o acidente? a colisão de uma moto com um porco. O porco, diga-se, morreu na hora e o dono aproveitou a carne para preparar alguma iguaria. Mas, além de consumir o pobre animal, este mesmo dono vai ter que arcar com os prejuízos do acidente.
Como?
Isso mesmo. Como a culpa do dito acidente foi do porco - embora morto esteja - seu dono terá de arcar com os reparos na moto e, eis a melhor parte, a medicação a que estão sendo submetidos o dono da dita cuja e sua acompanhante, posto que ficaram feridos com certa gravidade no acidente.
É sério, gente. Nao estou inventando nada não!
Duvida? Pois vou transcrever o texto na íntegra:

Registro: porco causa acidente na BR 364


Uma moto que trafegava na BR-364 chocou-se com um animal suíno que morreu na hora. Na colisão, um casal que estava na moto Bros de placa MZU 0386 sofreu escoriações graves e depois de receber os primeiros atendimentos do SAMU, foi conduzido a Rio Branco, na tarde desta segunda-feira (02).
O acidente aconteceu na altura do quilômetro 55 direção Sena/Manuel Urbano. Segundo consta, o condutor da moto Hernane de Castro e a passageira Francisca das Chagas (25), ambos naturais de Manuel Urbano, retornavam para casa por volta das 17:49 horas quando se depararam com dois porcos de criação domestica que atravessaram a via, sendo inevitável a colisão.

Na queda, os dois ficaram feridos nos joelhos, pés e braços. O quadro clínico mais delicado é de Hernane, que recebeu encaminhamento do Hospital de Sena para Rio Branco, dada a necessidade de atendimento de alto complexidade.

O radialista Sorriso show que chegou logo em seguida e fez as fotos do acidente, apurou que o casal retornava do acampamento da construtora JM, na altura do quilômetro 38, onde pleiteava uma vaga nas obras de construção da estrada.

O porco atingido pela moto morreu na hora e teve a carne aproveitada pelo proprietário, que ainda não foi identificado, mas deverá custear as despesas da moto e da compra de medicamento dos ocupantes da mesma. Motoristas que trafegam pela estrada que liga Sena ao vale do Purus, afirmaram ser comum encontrar animais soltos em via pública, oferecendo risco de acidentes automobilístico.

Apesar das constantes reclamações, a polícia rodoviária federal, responsável pelas fiscalizações nas rodovias, não tomou nenhuma providência até o presente momento.

De: www.sena24horas.com.br



terça-feira, 3 de maio de 2011

Ainda a alergia

Tá difícil escrever alguma coisa. A alergia, essa linda, não me deixa sossegar o pensamento.
Não sei o que é pior: a tosse, o mal estar ou as reaçõe físicas. Isso sem contar a gripe.
Não sou a única nessa condição. Tenho ouvido muitos relatos semelhantes.
Sigo em frente.
Daqui  pouco conversa básica com meu querido médico Rinauro. Espero melhorar.
Carinhos meus,
Charlene

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Gasolina

Tem coisas que eu não entendo e acho, sinceramente, que jamais entenderei.
Por exemplo: se o Brasil é auto suficiente em petróleo, se a principal distribuidora de combustível do país é estatal (tá, não é mais tão estatal assim, mas ainda tem o controle do governo), porque raios eu tenho que pagar R$ 3,19 - em um dos postos mais baratos - por um mísero litro de gasolina em Rio Branco?
Outra coisa. Se o país é o rei da produção de etanol, que aliás  tem subsídio do governo, por que o preço do litro de etanol é quase igual e, pior, eleva substancialmente o preço final da gasolina na bomba ao bel prazer dos usineiros?
Espero que essa decisão da presidenta Dilma de regulamentar o etanol através da ANP surta alguma efeito e acabe com mais esse peso feudal do país. Até lá...
Ah, bom dia, boa segunda-feira a todos.
Continuo com a alergia daquele preço. Esse friozinho, quase friagem em Rio Branco, para manter-me no assunto, foi como fogo em gasolina no meu organismo. E vamos tossir e tomar xarope, pq, né?