O fato de não precisar escrever diariamente uma coluna no jornal tem suas vantagens. Uma delas é a possibilidade de demorar a escrever sobre qualquer assunto. A outra é a de maturar melhor o que se pensa ou vai dizer sobre determinada situação.
Os movimentos dos últimos dias me levam a crer que estamos em um processo de mudança profunda. E a mudança nem sempre significa o novo, o inédito. Muitas vezes a grande mudança é descobrirmos que estamos bem como estamos.
A semana que passou foi agitada em alguns aspectos e morna em outros. Teve manifestação, seminário sobre política, visitas ao interior, funeral de liderança, dispersão, amizades outrora inabaláveis rompidas sem ao menos soar uma trombeta, gente reclamando para todos os lados e a maioria do povo, que é realmente quem interessa mais preocupado com a sobrevivência nossa de cada dia, afinal não é fácil sobreviver no mundo de hoje.
Nas ruas, nas reuniões, nos escritórios e nos corredores, intrigas de um lado, guerrinhas de outro. Mais do mesmo. Como sempre. Em bom português: tudo continua como dantes.
Na prática, o que todos estão fazendo é o de sempre: movimentações e rasteiras em torno das 22 prefeituras que estarão em disputa em outubro de 2012. Nessa guerra do pescoço pra baixo é canela. Naturalmente que a prefeitura de Rio Branco é mais visada. É a cereja do bolo de um par de gente. E é tanta gente brigando para ficar com a noiva que, se duvidar, no dia do casamento vai ter mais noivos que convidados para festa. Ah, leia-se convidado aqui o pobre coitado do eleitor.
Enquanto uns lutam para recompor os cacos, outros estão além, muito além do já ganhou. A impressão que tenho é que algumas dessas pessoas exercem a futurologia com uma capacidade fora do normal. Ou então dispõem de uma cápsula que os levam ao futuro onde são todos eles os reis da praia.
O problema é que até a próxima eleição – 2012 – tem muita água para passar por debaixo da ponte. E com a quantidade de pontes que Rio Branco e os demais municípios do Acre contam hoje, vai faltar água e braço para se chegar ao ponto final. Sim, porque a primeira ponte é a de Assis Brasil e a última é a de Cruzeiro do Sul. Para percorrer esse trajeto a vara e a remo tem que suar a camisa, tem que ralar muito.
E é tanta gente brigando pela mesma cadeira, a de número 01 –dois seres não ocupam o mesmo espaço, exceto no ônibus, que fique claro – que a impressão que tenho é de que chegaremos em 2014 muito antes de passarmos por 2012. Será?
Os movimentos dos últimos dias me levam a crer que estamos em um processo de mudança profunda. E a mudança nem sempre significa o novo, o inédito. Muitas vezes a grande mudança é descobrirmos que estamos bem como estamos.
A semana que passou foi agitada em alguns aspectos e morna em outros. Teve manifestação, seminário sobre política, visitas ao interior, funeral de liderança, dispersão, amizades outrora inabaláveis rompidas sem ao menos soar uma trombeta, gente reclamando para todos os lados e a maioria do povo, que é realmente quem interessa mais preocupado com a sobrevivência nossa de cada dia, afinal não é fácil sobreviver no mundo de hoje.
Nas ruas, nas reuniões, nos escritórios e nos corredores, intrigas de um lado, guerrinhas de outro. Mais do mesmo. Como sempre. Em bom português: tudo continua como dantes.
Na prática, o que todos estão fazendo é o de sempre: movimentações e rasteiras em torno das 22 prefeituras que estarão em disputa em outubro de 2012. Nessa guerra do pescoço pra baixo é canela. Naturalmente que a prefeitura de Rio Branco é mais visada. É a cereja do bolo de um par de gente. E é tanta gente brigando para ficar com a noiva que, se duvidar, no dia do casamento vai ter mais noivos que convidados para festa. Ah, leia-se convidado aqui o pobre coitado do eleitor.
Enquanto uns lutam para recompor os cacos, outros estão além, muito além do já ganhou. A impressão que tenho é que algumas dessas pessoas exercem a futurologia com uma capacidade fora do normal. Ou então dispõem de uma cápsula que os levam ao futuro onde são todos eles os reis da praia.
O problema é que até a próxima eleição – 2012 – tem muita água para passar por debaixo da ponte. E com a quantidade de pontes que Rio Branco e os demais municípios do Acre contam hoje, vai faltar água e braço para se chegar ao ponto final. Sim, porque a primeira ponte é a de Assis Brasil e a última é a de Cruzeiro do Sul. Para percorrer esse trajeto a vara e a remo tem que suar a camisa, tem que ralar muito.
E é tanta gente brigando pela mesma cadeira, a de número 01 –dois seres não ocupam o mesmo espaço, exceto no ônibus, que fique claro – que a impressão que tenho é de que chegaremos em 2014 muito antes de passarmos por 2012. Será?
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