sexta-feira, 20 de maio de 2011

Ufac nossa de cada dia


Ando ausente, eu sei. Muito trabalho e coisinhas para resolver.
Prometo voltar à ativa na próxima semana.
Os dias estão lindos no Acre. As noites também. A lua maravilhosa me inspira a ficar quieta, só observando.
Ontem, porém, varei a madrugada acompanhando conversas no twitter e facebook. O motivo? O caso da violência - física e sexual - a uma estudante do 5o. período de enfermagem da Ufac.
Olhar os Trend Topics do Twitter no Brasil e no mundo com a Ufac nas cabeças me tirou o sono e me fez refletir.
Sou formada na Universidade Federal do Acre. Minha irmã é formada em História e está na metade do segundo curso (Nutrição). Meu irmão está concluindo Economia. Os dois trabalham na Ufac. Moramos pertinho do campus no conjunto Universitário, que não tem esse nome a toa.
Apesar de tudo, a Ufac é minha casa acadêmica. Tem seus problemas, mas eu gosto e me orgulho da instituição onde me formei e onde meus irmão estão se formando. Formação essa vital para o nosso crescimento intelectual e profissional.
Só lamento que nos últimos anos o Campus - que na minha época era lugar de alegria, cultura e um movimento estudantil forte e influente - tenha se transformado em um play de barbaridades e sem que nada, ou quase nada, se faça de fato para reverter a situação.
Roubos, furtos e até assaltos são comuns. Quem não se lembra dos assaltos na agência do Banco do Brasil? E dos caixas eletrônicos? Quantas motos já foram roubadas de lá? e Notebooks?
Pois é. Isso sem contar as outras questões administrativas que nem vou entrar no debate (por enquanto). Espero sinceramente que esse fato lamentável e abominável sirva - finalmente - de alerta para que as autoridades e, principalmente, a reitoria e a prefeitura do Campus (é galera, a Ufac tem um prefeito(a)) sirva para que as coisas mudem.
Parabéns aos alunos da Enfermagem, Sistemas de Informação e demais cursos  pelo protesto de hoje. Não entro no mérito da politização (nefasta, diga-se) - ou não - do protesto. Sou solidária aos alunos. Estão mais do que certos. É preciso, sim se insurgir. É necessário, sim exigir explicações da reitoria. É obrigação, sim da reitoria dar respostas ao caso.

Sou um pouco cética sobre isso, mas prefiro ter esperanças. À moça alvo desta violência e à sua família, minha solidariedade, apoio e repúdio na expectativa de que seus algozes sejam presos e punidos como manda a lei. Sim, porque este não é, até onde li e ouvi sobre o assunto ontem e hoje, o primeiro caso de violência sexual contra mulheres no Campus
Vamos em frente...
A luta é de todos!

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