É cada vez mais difícil entender
o raciocínio nada lógico dos políticos acreanos. É cada coisa que se lê, ouve e
vê que assusta ao mais experiente dos mortais.
A impressão que tenho é que tem
gente – demais – sobrando nos metros que antecedem o red carpet da primeira
fila do teatro da vida política acreana. Tem muita gente da figuração querendo
ser ator principal. Muito dublê agindo como se fosse o mocinho do filme. Muito
Zé das Couves se achando Tom Cruise.
O fato é que não tem lugar pra
todo mundo nessa bela carruagem que nos conduzirá a 2014 e o problema é: como
resolver a equação?
Sinceramente não sei. Mas quero
saber. Nunca fui boa de cálculos, mas gosto de conjecturas. E usando uma
analogia simples, a impressão que tenho que tem um monte de gente brincando de
dança das cadeiras.
Sabe aquela brincadeira da
infância que você colocava seis cadeiras, sete concorrentes e depois ia tirando
mais uma, mais uma e mais uma até ficar só um com dois disputando uma vaga?
Pois é.
Nossa política anda assim. Gente demais
para cadeiras de menos. E com um agravante. Nas duas disputas mais importantes
do jogo, o governo e o Senado, só tem uma cadeira pra cada e, de cada lado,
para cada uma das cadeiras disponíveis, há pelo menos quatro pessoas disputando
o direito de assentar-se nela por quatro e oito anos, respectivamente.
Só que nesse jogo não vale apenas
a esperteza ou a ligeireza para garantir o assento. É preciso voto. E um bom
arco de aliança. Resta saber quem reunirá as condições necessárias para, de
forma legítima, sentar-se ali no Palácio e lá no Senado.
Aguardemos ansiosamente as cenas
dos próximos capítulos.
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