Às vésperas de definições de filiações para os eventuais candidatos às prefeituras dos 22 municípios do Acre – por conta do calendário eleitoral – o movimento e rebuliço – é grande nos partidos do Acre. É gente ciscando pra todo lado e, naturalmente, atirando pra tudo quanto é canto.
A leitura de jornais, sites e blogs é uma verdadeira colcha de retalhos. Unindo ponto-a-ponto cada uma das afirmações que ali constam e fazendo a devida depuração, tem-se um mapeamento mais ou menos próximo do real.
Se, por um lado, as coisas não estão assim uma Brastemp no terreiro da Frente Popular – questionamentos, disputas internas por cabeça de chapa etc. etc. etc. – no arraial da oposição a paz não reina nem com peia.
É todo mundo naquela velha base: bocado pequeno, meu pirão primeiro. E, por incrível que pareça, a seara mais próspera para a colheita é de Cruzeiro do Sul. Território de guerra entre gigantes da mesma parentela, na segunda maior cidade do Acre reina certa paz.
E não adianta me dizer que o César Messias tá em pé-de-peia com o Gladson Cameli e o Vagner Sales, que você não me convence. São todos da mesma família. Nada que uma boa reunião regada a uma ruma de mandi frito uma boa mão de farinha de Mâncio Lima, não possa resolver.
Já Sena Madureira tem a maior densidade de candidato por metro quadrado. Dos mais de 20 que juram de pé junto diante do Padre Paolino que não abrem mão de serem candidatos tem pra um caminhão cheio de boiadeiro, espremendo, espremendo, não sobram cinco. E o dono da bola nesse jogo de poder é o prefeito Nilson Areal. Para onde o vento o levar, pra lá seguirão os candidatos. Da situação e da oposição.
Nem vou comentar a faixa de Gaza – Feijó/Tarauacá – e o Vale do Acre. Por lá o embolado não tem nem perspectiva de desenrolar. Só mesmo a mão do governador Tião Viana e do senador Jorge Viana – no caso da situação, só um dois chega-pra-lá de Petecão, Bocalom, Márcio Bittar e Flaviano Melo – que continuam no jogo do “somos amigos, pero no mucho”, muito antes, pelo contrário, para clarear o cenário.
Rio Branco é um caso a parte. E, tal qual no Vale do Acre, a palavra final é do cacicado. Ou, como se diz nos bastidores, dos “capa preta”. Mas, sobre isso, prometo escrever um texto mais tarde. Por ora fico por aqui.
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