sexta-feira, 15 de abril de 2011

UMA MULHER SEM NOME

Jorge Viana conversa com a dona da horta
Na visita ao Parque de Exposições Marechal Castelo Branco ontem a tarde, entre galpões divididos em quartos por lonas preste, gente indo e vindo, assessores por todos os lados, encontrei uma dona de casa.


Uma mulher simples. Vítima da fúria do rio. Sua casa está debaixo d’água. Na saída salvou o que pode. Aparentemente apenas mais uma entre tantas mulheres desabrigadas.
Os canteiros foram feitos em alguns baldes velhos de plástico e duas bacias daquelas de lavar roupa. Além dos temperos do dia-a-dia: cebolinha, coentro e umas pimentinhas, ela também cultiva alguns remedinhos. Hortelã, manjericão, boldo e malvarisco. Ervas que ajudam – e muito – a curar gripes, tosses, resfriados, etc..
Lá de casa também tem uma horta dessas com cebola de palha, coentro, hortelã, pimenta, chicória,  alfavaca, muitas flores e até uma bela plantação de tomates. 
Essa mulher que não conheço, embora esteja em uma situação de extrema calamidade – literalmente – não perdeu a fé, a esperança e, principalmente, o sentido de lar.
A horta lá de casa
Na conversa com o senador Jorge Viana e o prefeito Angelim, mostrou  os baldes e bacias da sua horta cheia de vigor e não escondeu a alegria por ter conseguido, apesar da inundação do seu quintal e da casa, salvar suas preciosidades.
Ela é  uma mulher sem nome, mas batalhadora e guerreira como milhares de acreanas espalhadas pelos quatro cantos dessa terra que Deus nos deu.
Um viva a todas elas!

Um comentário:

  1. Charlene querida,
    Obrigada pelas palavras sempre tão carinhosas.
    Não vivo sem ter um canteirinho onde possa plantar alguma coisa. O da sua casa está lindo de viver!
    Beijos carinhosos e um ótimo final de semana,
    Nena.
    www.coracaodanena.blogspot.com

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