Jorge Viana conversa com a dona da horta |
Uma mulher simples. Vítima da fúria do rio. Sua casa está debaixo d’água. Na saída salvou o que pode. Aparentemente apenas mais uma entre tantas mulheres desabrigadas.
Os canteiros foram feitos em alguns baldes velhos de plástico e duas bacias daquelas de lavar roupa. Além dos temperos do dia-a-dia: cebolinha, coentro e umas pimentinhas, ela também cultiva alguns remedinhos. Hortelã, manjericão, boldo e malvarisco. Ervas que ajudam – e muito – a curar gripes, tosses, resfriados, etc.. Lá de casa também tem uma horta dessas com cebola de palha, coentro, hortelã, pimenta, chicória, alfavaca, muitas flores e até uma bela plantação de tomates.
Essa mulher que não conheço, embora esteja em uma situação de extrema calamidade – literalmente – não perdeu a fé, a esperança e, principalmente, o sentido de lar.
A horta lá de casa |
Na conversa com o senador Jorge Viana e o prefeito Angelim, mostrou os baldes e bacias da sua horta cheia de vigor e não escondeu a alegria por ter conseguido, apesar da inundação do seu quintal e da casa, salvar suas preciosidades.
Ela é uma mulher sem nome, mas batalhadora e guerreira como milhares de acreanas espalhadas pelos quatro cantos dessa terra que Deus nos deu.
Um viva a todas elas!
Charlene querida,
ResponderExcluirObrigada pelas palavras sempre tão carinhosas.
Não vivo sem ter um canteirinho onde possa plantar alguma coisa. O da sua casa está lindo de viver!
Beijos carinhosos e um ótimo final de semana,
Nena.
www.coracaodanena.blogspot.com